Em tempos de covid-19, um mercado que não deve sofrer com a retração e ainda registrar bom crescimento é o de carnes vegetais.
Mesmo considerando o cenário atual, a estimativa é de que até 2025 esses produtos gerem receita equivalente a mais de R$ 66 bilhões, de acordo com relatório da empresa de pesquisa global de mercado Arizton Advisory & Intelligence.
A taxa de crescimento anual composta deve chegar a 20% para as carnes vegetais em substituição à carne de frango. O mercado também deve ser aquecido pelo crescente incremento do mercado de substitutos de carne de porco e de peixes, embora o segmento ainda seja dominado por alternativas à carne bovina.
Por enquanto, a soja ainda é a principal fonte de proteína utilizada no desenvolvimento de carnes vegetais. Porém, entre os ingredientes mais emergentes na produção dessas alternativas está a proteína de ervilha, que sozinha deve gerar uma receita superior a R$ 5,6 bilhões.
Sustentabilidade e conscientização
“A mudança em direção à sustentabilidade ambiental, conscientização sobre saúde e veganismo está impulsionando o mercado de carnes vegetais”, informa o relatório.
Também pontua que quanto mais acesso os consumidores têm a informações sobre o impacto ambiental do consumo de carne, mais eles se tornam interessados em mudar seus hábitos de consumo.
“Os substitutos de carne bovina devem continuar a impulsionar o segmento porque é um nicho do mercado global de carne vegetal com enormes oportunidades de crescimento em um futuro recente, com uma crescente penetração e demanda por substitutos à base de vegetais”, frisa a ADI.
O relatório destaca ainda que também há mais interesse por essas alternativas entre os consumidores não veganos. “Muitos consumidores estão evitando proteínas de origem animal, ampliando assim a oportunidade de mudar o foco para a produção de tipos alternativos de alimentos.” Hoje, no cenário global, os EUA é o maior mercado produtor de carnes vegetais.
