A demanda global por chocolates veganos fará o mercado crescer mais de 100%, subindo de US$ 630,6 milhões em 2021 para US$ 1,454 bilhão em 2027, de acordo com uma pesquisa da Infinium Global Research.
“A crescente demanda por produtos à base de vegetais e o crescimento do veganismo no mundo têm conduzido esse aumento.”
Outra pesquisa, da Packaged Facts, revela que os chocolates veganos são um diferencial no mercado de chocolates por oferecerem menor teor de carboidratos, menos açúcar e por impulsionar a produção orgânica.
No ano passado, uma pesquisa da KVB Research sobre o crescimento do mercado de chocolates veganos destacou que os millennials são a maior geração consumidora desses produtos, o que também tem relação com uma predisposição mais favorável ao consumo de produtos de origem não animal.
Embora as três pesquisas citem o veganismo como fator de impulsionamento, esses produtos também atraem cada vez mais consumidores não veganos que buscam alternativas aos chocolates tradicionais.
Ou seja, isso inclui quem tem intolerância à lactose ou sofre de algum outro tipo de alergia associada ao leite ou outro ingrediente comum à produção convencional, mas que não é utilizado em produtos veganos.
Como já destacamos em outras matérias, há um crescente número de fabricantes de chocolates veganos priorizando o mínimo possível de ingredientes, o que, além de permitir uma maior associação com saúde, também transmite mais segurança ao consumidor em relação à escolha de ingredientes e procedência da matéria-prima.
É algo importante porque muitos consumidores de chocolates veganos se preocupam com o não uso de animais no processo de produção, além da a questão da sustentabilidade envolvida no sistema de produção e o comércio justo, já que não consideram ético consumir um produto com algum tipo de vínculo ou estímulo à má remuneração de produtores e trabalhadores.
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