Um mercado que também tem se beneficiado com a crescente demanda global por alternativas à carne e aos laticínios é o de proteína de trigo, que vem ganhando utilização cada vez mais diversa na indústria de alimentos.
“O mercado é impulsionado por fatores como aumento da preferência por proteína de origem vegetal, da adesão às dietas sem carne e crescente incidência de intolerância à lactose”, aponta uma pesquisa publicada pela Markets and Markets e divulgada esta semana.
Produção de carnes vegetais, panificação e confeitaria, suplementos, barras de proteínas e ração animal estão demandando cada vez mais proteína de trigo.
Em consequência disso, a previsão é de que o mercado global alcance um valor de R$ 13,66 bilhões em 2021 e R$ 17,64 bilhões até 2026, com uma taxa de crescimento anual composta de 5%.
Tipos de proteínas
Segundo a pesquisa, a demanda elevará a produção de glúten de trigo, que teve destaque no mercado em 2020, mas também a de proteína isolada, texturizada e hidrolisada de trigo.
“O glúten de trigo desempenha um papel importante porque contribui para a capacidade da massa de crescer e manter textura. É usado em uma variedade de aplicações, como produtos de panificação, massas e ração para animais de estimação”, explica o relatório.
“As formas secas são as formas de proteína de trigo preferidas pelos fabricantes devido aos seus vários benefícios, incluindo melhor estabilidade e facilidade de manuseio e melhores condições de armazenamento em comparação com as formas líquidas.”