MG e PR reelegem deputados que apoiam abate de cavalos, mulas e jumentos

Foto: Aitor Garmendia

Minas Gerais e Paraná reelegeram seus representantes na Câmara dos Deputados que apoiam o abate de cavalos, mulas e jumentos – Newton Cardoso Jr. (MDB) e Pedro Lupion (PP).

Os dois são opositores do Projeto de Lei 5949/2013, que visa proibir o abate de cavalos, mulas e jumentos. Além disso, são favoráveis a rodeios e vaquejadas.

Paulo Bengtson (PTB-PA) e Bia Cavassa (PSDB-MS) também faziam parte do grupo contrário ao PL 5949/2013, proposta que em breve completará dez anos, mas não foram reeleitos.

Cardoso Jr. e Lupion enfatizaram, contra a proposta, que  “o consumo de carne desses animais é usual em inúmeros países”, e que embora o Brasil não seja um deles pode se beneficiar por meio das exportações.

É destacado que “o aproveitamento industrial da carne, da pele e de vários outros subprodutos de equídeos alvo de descarte gera algum valor de mercado a partir desses animais”.

E a situação não melhora quando é pontuado no substitutivo que “o abate de equinos descartados, afastados do trabalho ou da reprodução é uma medida aconselhável do ponto de vista humanitário e também sanitário, por reduzir o risco de seu abandono e descuido na velhice, e dessa forma evitar que passem fome ou se tornem vetores de doenças”.

E continua: “Portanto, em que pesem as justificações do autor, entendemos que, pelos motivos econômicos, sanitários e humanitários avaliados, a proposição não deva ser acolhida da forma como foi concebida e sim com duas importantes modificações que visam atender à demanda principal do autor (evitar os maus-tratos aos animais) e, ainda assim, permitir uma atividade econômica plenamente regularizada.”

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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