Motorista é indiciado por atropelamento que matou ativista no Canadá

Regan Russell faleceu no dia 19 de junho enquanto tentava dar água a porcos antes de entrarem no matadouro (Foto: Save Movement)

Um motorista de 28 anos será indiciado por direção descuidada após o atropelamento de Russell Regan. A ativista dos direitos animais faleceu no dia 19 de junho enquanto tentava dar água a porcos antes de entrarem no matadouro da Fearmans Pork, em Burlington, em Ontário, no Canadá.

Segundo comunicado da Polícia Regional de Halton, o motorista do caminhão que transportava suínos é acusado de direção descuidada conforme a Lei de Tráfego nas Rodovias de Ontário.

No entanto, a polícia salienta que “não há indícios de que se tratou de ato intencional ou que um crime foi cometido”, sustentando no momento que a morte de Russell Regan foi uma consequência da desatenção.

A polícia disse ainda que já entrevistou testemunhas e assistiu a vídeos que mostram o que aconteceu naquele dia.

Vale destacar que a situação para os ativistas dos direitos animais hoje é mais difícil em Ontário porque recentemente foi aprovado um projeto de lei que proíbe ativistas de interagirem com animais que estão a caminho do matadouro.

No dia 19, quando Regan Russell morreu, ela participava de uma vigília em protesto contra a lei aprovada dois dias antes. A proibição é considerada pelos ativistas como arbitrária porque impede que possam registrar a realidade desses animais antes de serem mortos.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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