Sair de casa durante a chuva e encontrar em um posto de combustíveis um caminhão parado com animais confinados. Do outro lado, te observam. Você sabe que eles não gostariam de estar ali, a caminho do matadouro. Parecem buscar um alento fora daquele espaço reduzido. Alguns mais agitados, outros menos. Há também os silenciosos. A chuva parece que inebria sensações e impressões. A liberdade vem, mas só depois dos grilhões, quando o sangue escoa e a morte ressoa.