O que Haddad já fez e pretende fazer pelos animais?

Haddad com o seu companheiro canino Sticky na Virada Animal 2016 (Foto: Virada Animal/Prefeitura de São Paulo)

Se você simpatiza com os animais, já pode ter se perguntando, o que o candidato à presidência Fernando Haddad (PT) já fez e pretende fazer pelos animais? Durante o período em que atuou como prefeito de São Paulo, ele sancionou algumas leis a favor dos animais.

Um exemplo é a lei que proíbe a comercialização do foie gras, o patê de fígado, em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais de São Paulo. Para quem não sabe, a produção do foie gras é extremamente dolorosa porque força gansos a se alimentarem além de sua capacidade até seus fígados incharem. E o resultado disso é qualificado como uma “iguaria”.

Haddad também sancionou a lei que autoriza o transporte de animais em ônibus, o que favoreceu principalmente pessoas de baixa renda. Além disso, autorizou a criação de um hospital veterinário e do Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos, que promove adoções e conta com centro cirúrgico veterinário, espaço para banho e tosa e espaço de recuperação pós-operatório.

Outra lei sancionada por Haddad, que tem uma filha vegana, é a lei que autoriza moradores de rua a levarem animais de estimação para os abrigos da prefeitura. A medida que passou a vigorar em 2016 trouxe mudanças consideráveis e bem positivas. Afinal, para muitas pessoas os animais são seus únicos familiares. Por isso, muitos se recusavam a irem para os abrigos se os animais não pudessem acompanhá-los.

Agora, concorrendo à presidência, Fernando Haddad que em 2016 levou o seu companheiro canino Sticky para participar da Virada Animal, incluiu em seu plano de governo, mais especificamente na página 58, o compromisso de ser mais rígido em relação à crueldade contra os animais. Também está se comprometendo a endurecer a Lei de Crimes Ambientais, que criminaliza atos de abuso e maus-tratos de animais nativos e exóticos.

Segundo informações do plano de governo, Haddad, reconhece que atualmente o aparato legal tem sido insuficiente para coibir como deveria a violência contra os animais. Por isso, também assume o compromisso de propor e debater sobre a criação de políticas públicas nacionais de proteção e defesa dos animais, em especial na área de educação, visando a construção de uma nova cultura sobre o tema.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

3 respostas

  1. Nossos animais já sofrem tanto, imaginem o que será deles se aquele que pretende liberar caça, pesca em áreas protegidas e considera que esportes violentos (como rodeio e vaquejada) devem ser incentivados…

  2. Nossos animais já sofrem tanto, imaginem o que será deles se o candidato que pesca em áreas protegidas, quer liberar caça e incentiva esportes violentos (rodeios e vaquejadas) for eleito…

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