Após quatro anos de atividades, a Urban Farmcy, do Rio Grande do Sul, decidiu divulgar o impacto positivo de suas atividades. De lá pra cá, a foodtech já gerou R$ 2,2 milhões em renda para pequenos agricultores, além de 216 toneladas de “alimentos limpos”, livres de agrotóxicos, e 240 toneladas de alimentos locais.
Os resultados são comemorados pelo empresário gaúcho Tobias Chanan que destaca ter como compromisso redesenhar a cadeia alimentar desde o cultivo até o consumo, e considerando o impacto dos produtos da Urban Farmcy para o meio ambiente.
Sua inspiração para investir nesse mercado veio de modelos colocados em prática na Europa e nos Estados Unidos. “Nossa produção é artesanal, trabalhamos com pequenos lotes, priorizamos a agricultura familiar e alimentos íntegros. Além disso, nossa fábrica trabalha com parte da energia elétrica vindo de energia limpa, de uma fazenda de energia solar”, garante Chanan, acrescentando que os produtos não são ultraprocessados e são livres de ingredientes sintéticos.
Releituras de pratos conhecidos e descarte de resíduos
Para conquistar os consumidores, a Urban Farmcy já investiu em releituras de pratos conhecidos, mas em versões à base de vegetais e com menor impacto ambiental – como o penne à bolonhesa, lasanha e espaguete com almôndegas.
Outro diferencial citado por Tobias Chanan é que mais de 67 toneladas de resíduos orgânicos gerados no processo de produção, em vez de irem para aterros, retornaram para a terra e viraram adubo.
No site da Urban Farmcy são disponibilizadas informações sobre os ingredientes utilizados, quem são seus fornecedores e dados sobre o impacto de suas atividades.
Saiba Mais
A unidade de produção da Urban Farmcy está localizada no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, um dos principais símbolos do movimento pela inovação e empreendedorismo da cidade.
