Em Portugal, Mayla Araújo e Daniel Abegão criaram um ovo vegetal à base de soja como parte do projeto Plantalicious, desenvolvido no Centro de Educação e Pesquisa Alimentar.
Com o objetivo de criar versões vegetais de alimentos de origem animal, eles desenvolveram um substituto ao ovo que também é líquido e rico em proteínas.
O ovo da Plantalicious começou a ser desenvolvido há cinco anos visando atender consumidores veganos e alérgicos ao ovo. Perto de ser lançado, o produto já tem propostas de comercialização no mercado brasileiro.
Segundo Mayla e Daniel, o ovo da Plantalicious, além de livre de colesterol e melhor opção para quem tem problemas cardíacos, é mais sustentável porque utiliza bem menos água no processo de produção.
De acordo com uma pesquisa da Coherent Market Insights (CMI), as opções vegetais dominarão o mercado de alternativas ao ovo, sendo responsáveis por fazê-lo atingir um valor de US$ 1,62 bilhão em vendas até 2027.
“Com o aumento da popularidade de produtos alimentícios veganos e vegetarianos, a demanda está crescendo”, reforça a pesquisa, acrescentando que algumas alternativas incluem proteínas vegetais, tapioca, amido de batata e levedura nutricional.
Vale lembrar que um levantamento da foodtech Eat Just revelou em 2021 que as vendas globais de alternativas ao ovo à base de vegetais cresceram 192% em 2020.
Embora a América do Norte lidere a produção, Europa, Ásia, América do Sul, Oceania e Oriente Médio também estão desenvolvendo esse mercado.
As motivações para os consumidores vão desde a rejeição ao consumo de alimentos de origem animal por uma preocupação ética e ambiental até alergia ao ovo.
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