Na República Tcheca, e por opção, pelo menos 25% dos tchecos estão consumindo menos carne. O percentual é considerado alentador pela organização ProVeg Czechia porque a culinária contemporânea do país é muito associada à carne.
Sobre as razões para a desaceleração a saúde está em primeiro lugar. Na sequência, vêm as preocupações ambientais e com o bem-estar animal. A pesquisa da entidade aponta que 22% dos entrevistados disseram que também estão reduzindo o consumo de carne para economizar dinheiro.
“Isso é mais uma evidência de que uma dieta à base de vegetais pode ser bem acessível”, avalia Martin Ranninger, da ProVeg Czechia, acrescentando que tem crescido também no país a percepção de que o consumo de carne pode ser prejudicial à saúde.
“É ótimo que um quarto da população esteja consumindo menos carne e outros produtos de origem animal.”
Além disso, segundo levantamento da entidade, um em cada cinco tchecos já incluiu alternativas à carne em sua rotina alimentar.
Melhor para o meio ambiente
“Os entrevistados disseram que consideram as alternativas à carne mais saudáveis (73%), mais confiáveis (62%), melhores para o meio ambiente (69%) e mais fáceis de digerir (32%).”
Dados da ProVeg Czechia também citam que 72% dizem acreditar que o leite vegetal é melhor para o meio ambiente do que o leite de vaca. Já o percentual de entrevistados que o consideram mais saudável do que o leite tradicional é de 65%.
“50% dos que compraram alternativas ao leite enfatizaram que desejam alternativas com sabor semelhante aos produtos lácteos convencionais”, frisa Ranninger.
“Percebemos que mais pessoas estão reduzindo o consumo de produtos de origem animal por razões ecológicas. É um passo fácil que as pessoas podem dar para enfrentar a crise climática.”
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