Primeiro-ministro terá de cumprir promessa de acabar com testes em animais no Canadá

Com a vitória de Justin Trudeau, que garantiu o seu terceiro mandato como primeiro-ministro do Canadá, organizações como a Cruelty Free International (CFI) lembram que ele não pode esquecer a promessa feita durante a campanha.

Como líder do Partido Liberal do Canadá, Trudeau prometeu acabar com o uso de animais em testes de cosméticos até 2023, além de criar um plano para proibir todos os testes de toxicidade em animais até 2035.

Uma pesquisa concluída pela CFI no início de 2020 revelou que 88% dos canadenses apoiaria uma lei federal para proibir testes de cosméticos em animais. “A pesquisa também mostrou que o apoio se estende a todos os partidos, com 87% dos liberais, 85% dos conservadores, 90% do NPD [Novo Partido Democrático] e 87% dos partidários verdes a favor.”

Realidade ainda é chocante 

Segundo a chefe de Relações Públicas para a América do Norte, Monica Engebretson, mesmo com a disponibilidade de testes não animais aprovados e da existência de ingredientes seguros para uso humano, a realidade mundial ainda é chocante.

“Estimamos que cerca de meio milhão de animais – de coelhos a camundongos, ratos, porquinhos-da-índia e hamsters – ainda são usados anualmente em testes desnecessários e cruéis de cosméticos no mundo todo”, diz.

“É por isso que devemos continuar pressionando países como o Canadá até que os testes de cosméticos em animais existam apenas nos livros de história.”

No Brasil, por enquanto os testes em animais na indústria cosmética são proibidos em dez estados.

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Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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