A crescente identificação de produtos veganos na indústria cosmética tem se tornado mais do que uma referência às formulações sem ingredientes de origem animal e que não são testadas em animais.
Há também uma associação cada vez mais comum com qualidade e sustentabilidade, e que faz desses produtos de beleza mais atrativos também na percepção de quem não é vegano.
Isso ocorre porque cada vez mais os consumidores estão concluindo que uma empresa que se preocupa em lançar produtos sem nada de origem animal e livre de testes em animais tem um cuidado maior na seleção de matérias-primas e na oferta de melhores opções.
Como reflexo dessa realidade, há um aumento do número de marcas de cosméticos reconhecendo a importância da oferta de produtos veganos. Uma prova disso está no mais recente relatório sobre o assunto da Euromonitor International.
“Vegano”, terceiro atributo mais listado
A pesquisa aponta que em 2019 o terceiro atributo mais popular listado por marcas de cosméticos foi “vegano”, logo atrás de “livre de parabenos” e “natural”. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido, já que por enquanto há categorias em que a identificação de produtos veganos e cruelty free na indústria cosmética representam apenas 1,9% e 1,5% do total.
A tendência internacional de maior atenção à criação de opções veganas na indústria cosmética tem sido estimulada por marcas de projeção global como KVD Vegan Beauty (antes Kat Von D), segundo a Euromonitor.
E se a mudança já não ocorre de forma espontânea, em algum momentos surgirá em consequência das mudanças de comportamento do consumidor. “Cada vez mais as empresas reconhecem que o uso de ingredientes de origem animal pode levá-las a perder participação no mercado.”
