Nos partidos Cidadania, Patriota e Partido Verde também há deputados federais que já votaram a favor de propostas prejudiciais aos animais – como o PL que deu origem à Lei 13.873/2019, reconhecendo rodeios e vaquejadas como patrimônio cultural brasileiro.
No Cidadania, por exemplo, os votos favoráveis à proposta vieram de Arnaldo Jardim (SP), Carmen Zanotto (SC), Da Vitória (ES), hoje no PP; e Paula Belmonte (DF).
Já no Patriota, o apoio aos rodeios e vaquejadas veio com Alcides Rodrigues (GO), Marreca Filho (MA) e Pastor Eurico (PE), hoje no PL. Embora não integrasse o Patriota em 2019, Professor Joziel (RJ), ex-PSL, também votou a favor de rodeios e vaquejadas.
Do Partido Verde (PV), o único voto favorável foi de Enrico Misasi (SP), hoje no MDB. Porém, o partido hoje é liderado na Câmara por Bacelar que, além de já votado a favor de rodeios e vaquejadas quando integrava o Podemos, é o responsável por um requerimento de 2021 que visa favorecer uma proposta para tornar o dia 25 de outubro o Dia Nacional da Vaquejada – o que vai ao encontro do PL 2973/2021, de Fernando Rodolfo (PL-PE). Os dois textos são muito parecidos.
Vale lembrar também que o deputado Marreca Filho (Patriota-MA), da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), é autor do PL 5633/2019, em que exige aumento do valor das indenizações concedidas aos pecuaristas em caso de sacrifício de animais, alegando que a indenização recebida hoje não permite a reposição do rebanho.
O objetivo de Marreca Filho é garantir que o valor pago seja equivalente a 100% do valor do animal, além do estabelecimento de um prazo maior para recebimento das indenizações.
A proposta passou por alterações no mês passado e foi aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara na forma de um substitutivo do relator Domingos Sávio (PSDB-MG).
