Embora o diretório nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) tenha sugerido a obstrução em votações de projetos de lei prejudiciais aos animais, como o PL 8240/2017, de Raimundo Lira (MDB-PB), que deu origem à Lei 13.873/2019, tornando o rodeio, a vaquejada e o laço “bens de natureza imaterial do patrimônio cultural brasileiro”, visando fortalecer essas práticas, nem todos os deputados do partido adotaram a recomendação.
Se hoje a Lei 13.873/2019 é uma realidade na contramão da oposição ao uso de animais como entretenimento, sua validade foi favorecida também por deputados como Felipe Carreras (PE), Gervásio Maia (PB), Mauro Nazif (RO) e Rafael Motta (RN), que, ao contrário da maioria dos deputados do PSB, já votaram a favor da elevação do rodeio, vaquejada e laço a patrimônio cultural imaterial do Brasil.
Além disso, Átila Lira (PI), hoje no Progressistas (PP); Emidinho Madeira (MG), hoje no Partido Liberal (PL); Júlio Delgado (MG), hoje no Partido Verde (PV); Liziane Bayer (RS), hoje no Republicanos; e Rodrigo Coelho (SC), hoje no Podemos, também votaram a favor de rodeio, vaquejada e laço quando integravam o PSB em 2019.
Vale lembrar também que o PL 6487/2019, que tem coautoria de Emidinho Madeira, em parceria com Domingos Sávio (PL-MG) e Evair Vieira de Melo (PP-ES) cobra adoção de medidas do governo para incentivar o consumo de leite e seus derivados em todo o país por meio da realização de palestras, seminários e outros eventos e atividades, assim como novas políticas públicas em benefício do setor.
