Santuário precisa de doações para tratamento de bezerra descartada por fazendeiro

Publicado por: David Arioch
15 de outubro de 2021

Com sede em Pindamonhangaba (SP), o Santuário de Animais Filhos de Shanti precisa arrecadar R$ 10 mil para custear quatro meses de tratamento de uma bezerra descartada por um fazendeiro.

“Ela teve rompimento de ligamento e luxação coxofemoral gravíssima. As chances de recuperação eram mínimas, quase nulas, mas resolvemos lutar e está dando certo”, explica a fundadora do Filhos de Shanti, Rosangela Coelho.

Atualmente a bezerra que recebeu o nome Luara está no Hospital Veterinário da Universidade de Sorocaba (Uniso). “É incrível a vontade dela de viver. Está respondendo bem ao tratamento que deverá durar mais de 120 dias”, informa Rosangela.

No entanto, para que todo o tratamento seja garantido são necessários recursos. “Precisamos de ajuda o mais rápido possível para que o tratamento não seja interrompido. Além disso, é necessário pagar o hospital e transporte adequado para suportar quatro horas de viagem, assim como acompanhamento veterinário no santuário e fisioterapia.”

Rosangela diz que a fase mais crítica já passou, e em breve Luara voltará para o santuário para ficar 120 dias reclusa, em uma estrutura que estão montando para ela. “Ela terá que ficar reclusa com apoio de talhas para sustentação”, acrescenta.

História começou em 2015

A história do Santuário Filhos de Shanti começou em 2015, quando Rosangela e alguns voluntários resgataram uma égua grávida que estava extremamente magra e com duas pernas machucadas.

“Prometi a ela que jamais a abandonaria e que seu filho nasceria livre. Então mudei toda a minha vida pra cumprir isso. Saí de casa e aluguei uma chácara pequena, e a partir daí nunca mais paramos. Já mudamos de local algumas vezes porque cresceu o número de animais resgatados”, relata.

E acrescenta: “Todos os dias praticamente somos chamados pra resgate, e acolhemos os que podemos, os casos graves, como animal fraturado, lesionado, com falência dos músculos, os que precisam de cirurgias em hospital. Então temos que investir muito neles para recuperá-los. A gente faz brechós, rifas, eventos e uso meu salário (já que tenho emprego), mas nunca é o suficiente.”