Na segunda-feira (8), a Prefeitura de São Paulo publicou um decreto criando o Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Anhanguera, que tem área de pouco mais de 7,4 quilômetros quadrados no Parque Anhanguera.
Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) de São Paulo, o objetivo é a preservação da flora e fauna, com prioridade para espécies migratórias, raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas de extinção.
A nova unidade de conservação que é de proteção integral, sendo aberta somente para pesquisas, é administrada pela Divisão de Gestão de Unidades de Conservação da Coordenadoria de Gestão de Parques e Biodiversidade, que compõe a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).
Necessidade de proteção da Mata Atlântica
A necessidade de proteção se justifica também pelo fato do Refúgio de Vida Silvestre estar situado no bioma Mata Atlântica que, em decorrência de sua riqueza biológica e níveis de ameaça, deve ser tratado como prioridade quando o assunto é conservação.
“O RVS também atende ao beneficiamento do sistema de áreas verdes do município, pois poderá estar conectado a outras Unidades de Conservação da Zona Norte de São Paulo e do interior do estado. Com isso, criam-se corredores ecológicos, como previstos no Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA), concluído em 2018. A nova UC também é um avanço quanto aos chamados ‘planos verdes municipais’, que objetivam proteger a cobertura vegetal existente”, argumenta a prefeitura por meio de sua assessoria.
E acrescenta: “Com certeza, a preservação do Bioma da Mata Atlântica é imprescindível para que se obtenha melhor qualidade de vida na metrópole, tendo em vista que não apenas as espécies silvestres, mas também o ser humano serão beneficiados por mais áreas verdes.”