Ser vegano é lutar por um mundo melhor

No veganismo há uma consciência de que os animais não existem para os nossos próprios fins (Foto: Jo-Anne McArthur/We Animals)

O veganismo é um imperativo moral em defesa dos animais não humanos. Isso significa que existe em oposição ao uso e abuso de animais para as mais diversas finalidades, já que há uma consciência de que eles não existem ou não deveriam existir para os nossos próprios fins.

Afinal, são criaturas que, assim como nós, prezam pela não exploração, não violência e têm suas próprias formas de viver fundamentadas em suas características, personalidades e predileções.

A partir do momento que reconhecemos isso, ganhamos uma nova consciência. Além disso, já não beneficiamos somente os animais, principais vítimas da humanidade, mas também outras pessoas, nós mesmos e o mundo. Mas de que forma isso acontece?

Adesão ao veganismo depende de uma constatação moral

A adesão ao veganismo depende de uma constatação moral de que é errado e desnecessário causar mal aos outros, e essa consideração não existiria sem o aperfeiçoamento da nossa própria consciência.

Até porque é esse aprimoramento que nos permite, ainda que estejamos imersos em uma sociedade que assume pouca responsabilidade sobre o mal causado aos outros (embora isso esteja mudando), entender que a relação entre exploração, violência e consumo não deve ser endossada nem mesmo tolerada se temos condições de seguir por outro caminho.

Se defendemos a não exploração, significa que já não somos quem éramos antes desse reconhecimento e, ao rejeitar a violência do consumo, nos tornamos menos suscetíveis à manutenção do statu quo e à crença no fatalismo – de que “as coisas são como deveriam ser”.

Uma clara e franca oposição à injustiça

É uma clara e franca oposição à injustiça, e que se intensifica com o constante aumento do interesse por um chamamento à mudança, já que o veganismo tende a estimular isso em quem se opõe à exploração de animais.

Sendo assim, se opor às injustiças contra as criaturas mais vulneráveis e exploradas na história da humanidade é uma luta por um mundo melhor, mais justo, mais harmonioso e de mais respeito – porque te permite expandir seu senso de percepção sobre o que existe de errado no mundo.

Beneficiamos mais do que os animais

Essa luta tende a beneficiar mais do que os animais porque envia uma mensagem de que há constante preocupação com as relações éticas de consumo (existe exploração?), com a oposição à violência nesse contexto e à rejeição de hábitos e costumes que causam mal aos outros e que são perpetuados pela apatia, comodismo ou conforto.

A partir disso, há um efeito promissor e potencializador em que a realidade nos dá exemplos de que ser vegano é também uma forma de mostrar aos outros que temos condições de ser melhores do que somos, de assumir mais responsabilidades sobre nossas ações, nosso impacto em outras vidas e no mundo; e isso é algo possível para todos nós.

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Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

2 respostas

  1. O veganismo surgiu como uma filosofia de vida de viés ético, partindo de um imperativo moral, em defesa dos animais não humanos.

    Isso significa que o veganismo existe em oposição ao uso e abuso de animais para as mais diversas finalidades, já que há uma consciência de que eles não existem para os nossos próprios fins.

    Afinal, são criaturas que, assim como nós, prezam pela não exploração, não violência e têm suas próprias formas de viver ancoradas em suas características, personalidades e predileções.

    A partir do momento que reconhecemos isso, ganhamos uma nova consciência. Além disso, já não beneficiamos somente os animais, principais vítimas da humanidade, mas também outras pessoas, nós mesmos e o mundo. Mas de que forma isso acontece?

    Adesão ao veganismo depende de uma constatação moral
    A adesão ao veganismo depende de uma constatação moral de que é errado e desnecessário causar mal aos outros, e essa consideração não existiria sem o aperfeiçoamento da nossa própria consciência.

    Até porque é esse aprimoramento que nos permite, ainda que estejamos imersos em uma sociedade que assume pouca responsabilidade sobre o mal causado aos outros (embora isso esteja mudando), entender que a relação entre exploração, violência e consumo não deve ser endossada nem mesmo tolerada se temos condições de seguir por outro caminho.

    Se defendemos a não exploração, significa que já não somos quem éramos antes desse reconhecimento, e ao rejeitar a violência do consumo, nos tornamos menos suscetíveis à crença do status quo e do fatalismo – de que “as coisas são como deveriam ser”.

    Uma clara e franca oposição à injustiça
    É uma clara e franca oposição à injustiça, e que se intensifica com o constante aumento do interesse por um chamamento à mudança, já que o veganismo tende a estimular isso em quem se opõe à exploração de animais.

    Sendo assim, se opor às injustiças contra as criaturas mais vulneráveis e exploradas na história da humanidade é uma luta por um mundo melhor, mais justo, mais harmonioso e de mais respeito – porque te permite expandir seu senso de percepção sobre o que existe de errado no mundo.

    Beneficiamos mais do que os animais
    Essa luta tende a beneficiar mais do que os animais porque envia uma mensagem de que há constante preocupação com as relações éticas de consumo (existe exploração?), com a oposição à violência nesse contexto e à rejeição de hábitos e costumes que causam mal aos outros e que são perpetuados pela apatia, comodismo ou conforto.

    A partir disso, há um efeito promissor e potencializador em que a realidade nos dá mostras de que ser vegano é também uma forma de mostrar aos outros que temos condições de ser melhores do que somos, de assumir mais responsabilidades sobre nossas ações e sobre nosso impacto em outras vidas e no mundo; e isso é algo possível para todos nós.

  2. Como é bom saber que aumenta cada vez mais, à vontade de aprender, fazer jus a esta mudança tão grandiosa para as crianças, jovens que curte tudo em favor à saúde e aos nossos animais como todo.

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