De acordo com uma pesquisa realizada com duas mil pessoas pela One Poll, encomendada pela fabricante de alimentos para bebês Gerber, a tendência nos EUA é de bebês consumindo mais proteínas vegetais.
Segundo a pesquisa, pelo menos 55% de pais e mães de bebês afirmam que preferem que as crianças consumam mais proteínas de origem vegetal.
No entanto, cerca de 83% dos entrevistados têm dúvidas se os bebês estão recebendo nutrientes o suficiente, o que a pesquisa destaca como resultado também de uma comum falta de conhecimento sobre nutrição.
Os custos também são apontados como um problema dependendo de quais produtos são priorizados pela família.
Cerca de 39% dos entrevistados têm introduzido os filhos em proteínas alternativas enquanto 36% estão explorando uma maior diversidade de grãos e leguminosas.
“Ouvimos dos pais que eles querem mais opções à base de vegetais que se alinhem com seus valores alimentares”, diz o presidente e CEO da Gerber, Tarun Malkani. “É por isso que queremos tranquilizar os pais de que existem opções mais nutritivas e adequadas ao desenvolvimento, para que possam alimentar seus filhos com uma dieta diversificada”.
Hoje ainda há uma lacuna no mercado voltada à demanda de alimentação para bebês, incluindo fórmulas e outros alimentos à base de vegetais.
Em 2019, a atriz Jennifer Garner lançou nos EUA uma marca de alimentos veganos, orgânicos e sem glúten para bebês da Once Upon a Farm, empresa da qual ela é cofundadora.
Segundo a atriz, em um comunicado oficial da empresa, um dos diferenciais é que para evitar a perda de sabor, textura e nutrientes dos ingredientes, os produtos passam por um processamento de alta pressão a frio em vez da pasteurização térmica comum nos produtos de validade estendida.
De acordo com a Once Upon a Farm, muitas das principais marcas de comida para bebês são negligentes nesse aspecto, o que acaba dificultando que os bebês recebam a quantidade adequada de nutrientes que precisam, principalmente quando as papinhas, por exemplo, são elevadas a altas temperaturas.
