Um abaixo-assinado criado pelo movimento Nação Vegana Brasil e pelo ativista Rafael Tortella pede ao presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, para excluir o hipismo das Olimpíadas.
“As agressões sofridas por Saint Boy pelas mãos da alemã Annika Schleu e sua técnica Kim Raisner nos Jogos Olímpicos de Tóquio horrorizaram o mundo, e são apenas uma parcela dos problemas intrínsecos à prática da equitação”, consta no abaixo-assinado no site Change.org.
“No hipismo os cavalos são explorados, forçados a exercerem comportamentos não naturais e sofrem desde a doma até as provas”.
Segundo o Nação Vegana Brasil, entre os problemas associados à prática estão sangramento nasal (como o cavalo Kilkenny em Tóquio), lesões musculares e ósseas, rompimento de tendões e ligamentos, problemas em articulações, hemorragias pulmonares, úlceras e convulsões. Também são citados os riscos de ataque cardíaco e morte instantânea.
Eutanásia e embocadura
“Quando a lesão prejudica a performance, é frequente a eutanásia, como no caso do cavalo Jet Set nas Olimpíadas de 2021, sacrificado após lesão que o deixou manco, mesmo que seja possível tratar até de cavalos amputados”, lamenta o NVB.
“A embocadura é um instrumento para causar dor na boca do cavalo. Durante a execução das atividades equestres, temos que entender que o cavalo sempre é conduzido pela dor”, afirma David Castro, ex-cavaleiro e autor do livro “El Silêncio de los Caballos”.
A embocadura pode gerar cerca de 40 doenças e mais de 100 comportamentos negativos no cavalo, segundo os estudos do veterinário Dr. Robert Cook, também referenciados pelo abaixo-assinado.
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Cavalo sacrificado nas Olimpíadas é um problema de exploração animal