Livre da exploração, galinha garnizé chega aos 21 anos

Os 21 anos de Jurema, resultado de uma vida livre da exploração animal (Foto: David Arioch)

No quintal da casa da aposentada Lindinalva Silva Santos, moradora da Vila Alta, vive Jurema, uma galinha garnizé de 21 anos. Falo com ela e ela se aproxima. Miudinha e esperta, se mostra calma e dócil, mesmo depois de ter sofrido muito ao longo da vida. Escapou da morte várias vezes quando mais jovem. Uma vez se esforçaram para arrastá-la com linha e anzol.

Naquele dia, Jurema perdeu parte da língua, mas foi bem cuidada e se recuperou. Mais tarde, sobreviveu a outras tentativas de ladrões querendo transformá-la em comida. “Acho incrível como ela inspira vida. É atenta a tudo. Nada passa despercebido”, conta Lindinalva.

Também é surpreendente ver como a pequena garnizé, que pode chegar aos 25 anos, gosta de brincar com outros animais – prefere evitar ficar sozinha. Livre de uma vida de exploração, felizmente Jurema não partilha do mesmo destino daqueles de sua espécie que são mortos bem cedo e reduzidos a alimentos.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

2 respostas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *