Temos o costume de acreditar que uma prática cultural, por pior que seja, sempre tem algum respaldo moral. E se a maioria a pratica é porque é no mínimo socialmente aceitável.
Só a partir do momento que são apresentadas as falhas dessa suposta moralidade que as pessoas começam a refletir e a se questionar.
Nesse percurso, muitos sempre lutarão para que essa prática não seja vista como imoral, por saber que a imoralidade exige mudanças; que deve ser suprimida, principalmente quando há muitos prejudicados.
Exemplo da nossa legitimada falha moral, mas não una, e com viés econômico e consumista, é a exploração e o consumo de animais.
Parte-se da premissa de que “o benefício humano justifica a privação e o sacrifício não humano”, mesmo quando sabemos que tal sacrifício é desnecessário.