Antes de serem mortos, normalmente os animais criados para consumo são mantidos em jejum por um período de 8 a 24 horas dependendo do sistema de produção e da espécie.
Isso é naturalizado sob a justificativa de coibir vômitos e congestão durante o transporte, ou até mesmo asfixia. Também alega-se que evita a evacuação, facilita o abate, melhora a evisceração, evita “desperdícios” e diminui as chances de “contaminação da carne”.
Uma prática bastante humanizada, não? Ou seja, como de praxe, os interesses que são considerados em primeiro lugar são os dos criadores, dos frigoríficos e dos consumidores. Mas e os interesses dos animais? Simplesmente não são abalizados, já que eles são categorizados como produtos ou bens móveis, não sujeitos de uma vida.
2 respostas
Os animais ficam de jejum por vários motivos:
1. Por que segundo pesquisas feitas em bem estar animal apontam que o jejum ajuda ao animal responder melhor ao estresse gerado durante o transporte e abate (existe um tempo máximo determinado para cada especie).
2. Um animal alimentado antes do abate que geralmente é transportado até o abatedouro ele vai defecar e suas fezes vão contaminar o ambiente afetando seu bem estar e dos animais que estão no mesmo camião por exemplo, sem contar que também na hora do abate o animal que é eviscerado e tem comida em descomposição existe uma alta possibilidade de contaminar a carne com bactérias patógenas como a Salmonella (podendo contaminar também o abatedouro).
3. Como você diz pode evitar vômitos o que é bom, pois, se o animal vomita pode prejudicar o estado sadio e assim a qualidade da carne pode se ver comprometida (pelo visto você e seus leitores não consomem carne) mas as pessoas que consomem e carne de qualidade está sempre relacionada diretamente com o bem estar animal. Não sei se seja um exemplo valido mas pessoas que geralmente viajam comem algo leve e tem algumas que preferem nem comer porque sentem vontade de vomitar durante a viagem o mesmo acontece com os animais.
4.Em suínos por exemplo se você alimenta eles antes do abate, eles experimentam hipertermia (elevação da temperatura) que junto com estresse causam a morte do animal, trágico né?.
5. O Jejum pode ajudar na redução no potencial de contaminação, evitar mais desperdícios, melhorar a evisceração dos animais e sobre todo melhorar o bem estar dos animais durante o transporte e abate.
Convido vocês a Ler alguns dos artigos referentes a jejum e bem estar animal, que com certeza colegas da Zootecnia e áreas afins que zelam pelo bem estar animal e a produção animal tem publicado.
Respeito os seus pontos de vista e estilo de vida. Porém, só quis deixar a minha opinião do porque é feito o jejum antes do abate. Que não é feito por crueldade e sim por motivos de bem estar animal.
Abraços
Olha o que a pessoa de cima escreveu. Chega a ser cômico.
Tirando a 1, que eu não sei qual a explicação fisiológica para tal (mas chuto que a hipoglicemia deixe eles apáticos o suficiente pra não se agitar), vamos ver as outras:
2- Defecar afeta o bem estar, ok. E passar fome, não afeta? Ah tá.
3- Deu voltas pra falar da qualidade da carne. A qualidade da carne é relacionada ao bem estar animal em questão de nutrição e se o animal é espancado ou não, não na questão de ele estar confortável ou desconfortável;
4- Parece uma piada dizer que é trágico que animais que estavam sendo levados para a morte, morreram.
5- Mais voltas e voltas pra falar na condição do animal DEPOIS DE MORTO. E citou mais uma vez que jejum traz bem estar.
Jejum, no início, libera até adrenalina e cortisol, causando grande estresse. Depois o corpo entra em hipoglicmeia e fica apático. Fique em jejum e verá que não tem nada de bom nisso. O processo é igual pra seres humanos e animais.