Batata tem futuro promissor no mercado de proteínas

Atualmente há maior interesse por dietas baseadas em vegetais associadas a fatores como sustentabilidade, direitos ambientais e animais (Foto: Divulgação)

Uma pesquisa concluída no final de junho pela Research and Markets aponta a proteína de batata como uma matéria-prima promissora no mercado de proteínas de origem vegetal – com estimativa global de alcançar o valor de 168,47 milhões de dólares até 2024 e taxa de crescimento anual composta de 7%.

A justificativa para esses números é a busca por proteínas não animais por razões de saúde, crescimento do veganismo e surgimento de tecnologias inovadoras na extração e aplicação da proteína de batata.

“A nutrição esportiva está se expandindo globalmente, e o aumento da aplicação de proteína de batata em bebidas esportivas e suplementos de controle de peso está impulsionando o mercado”, avalia a Research and Markets.

Além disso, atualmente há maior interesse por dietas baseadas em vegetais associadas a fatores como sustentabilidade, direitos ambientais e animais.

“As proteínas da carne fornecem os aminoácidos necessários ao corpo, mas estão associadas a alto nível de colesterol e outros problemas. Como resultado, as pessoas estão optando por fontes vegetais de proteína”, acrescenta a pesquisa.

Por outro lado, o número de consumidores que conhece e reconhece as qualidades da proteína de batata ainda é modesto, o que representa um desafio para o mercado voltado à produção de proteínas concentradas e isoladas de batata.

Ainda assim há uma tendência crescente que sinaliza o enorme potencial desse mercado: “Proteína à base de plantas, sendo uma boa fonte de baixo colesterol (em comparação com a proteína animal), já tem aplicações bem significativas em produtos esportivos”, complementa o relatório.

Na América do Sul, a proteína de batata já está sendo utilizada na produção de barras de proteínas, shakes proteicos, cereais matinais e alternativas à carne, segundo a Research and Markets – que vê um grande potencial, considerando principalmente disponibilidade e preço da matéria-prima.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *