Deram leite artificial para o bezerro confinado. Com fome, mamou, sem saber que o seu, que não era seu, estava num galão. Perto dali, uma criança tomou leite de vaca, que era de bezerro forçado ao desmame.
O que é seu não é seu? O que não é seu é seu? O bezerro esfregou a orelha contra uma teta estranha e fria. “Acha que a mãe está do outro lado – deixando deste aqui só a teta.” Dormiu e acordou encostado nela.
O “leite” não vinha pela vontade, mas apegou-se à teta, que não era teta. Tinha cheiro de vaca sem vaca. Tentou chamar atenção, atraí-la pro lado de cá. Não queria só mamar, que não era mamar.
Então levaram a teta e trocaram por outra, e o bezerro também.