Mercado de chocolate vegano para confeitaria tem potencial bilionário

Foto: Java Chocolates

Com os consumidores interessados em mais produtos alimentícios sem ingredientes de origem animal, o mercado de chocolates veganos para confeitaria tem um potencial bilionário.

Isso é o que aponta uma pesquisa da KVB Research que estima que a produção global de chocolates veganos para confeitaria pode gerar uma receita de um bilhão de dólares até 2027, com uma taxa de crescimento anual composta de 12,3%.

“São produtos que contêm menos gordura e colesterol em comparação com chocolates convencionais. [Além disso], a ‘cultura vegana’ está crescendo, o que também está ajudando no crescimento do mercado de chocolate vegano”, destaca a pesquisa.

Os millennials são apontados hoje como a maior geração consumidora de chocolates veganos, o que também tem relação com uma predisposição mais favorável à “cultura vegana”, segundo os analistas da KVB.

A pesquisa informa que hoje os fabricantes de chocolates, tanto pequenos quanto médios e grandes, já reconhecem que não oferecer opções livres de ingredientes de origem animal significa negligenciar uma crescente e importante parcela de consumidores.

Também mais atrativos para não veganos

“Prevê-se que o crescimento da população vegana impulsionará o crescimento do mercado”, pontua a KVB.

Vale frisar que esses produtos também têm se tornado mais atrativos para consumidores não veganos que buscam alternativas aos chocolates tradicionais – incluindo intolerantes à lactose ou que sofrem de algum outro tipo de alergia associada ao leite ou outro ingrediente comum à produção convencional.

Além disso, fabricantes de chocolates especificamente veganos têm priorizado o uso cada vez menor de ingredientes, o que transmite mais segurança aos consumidores em relação à saudabilidade e procedência de matéria-prima.

Isso é importante porque muitos consumidores de chocolates veganos se preocupam com a questão da sustentabilidade envolvida no sistema de produção, assim como comércio justo, já que não consideram ético consumir um produto com algum tipo de vínculo ou estímulo à má remuneração de produtores e trabalhadores.

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Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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