Deputado quer que exploração animal seja reconhecida como patrimônio cultural

“Ao longo da sua história o homem percebeu que os animais poderiam servir como auxílio e suporte em suas necessidades cotidianas” (Foto: Agência Câmara)

O deputado federal Paulo Bengtson (PTB-PA) é autor de um projeto de lei protocolado ontem (9) na Câmara que defende que a criação de animais com fins de exploração seja reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil.

“Ao longo da sua história o homem percebeu que os animais poderiam servir como auxílio e suporte em suas necessidades cotidianas, em especial nas atividades de caça, na proteção e segurança de suas habitações, bem como aproveitar suas potencialidades na utilização de vestuário e ainda no transporte dos seres humanos”, diz Bengtson, autor do PL 318/2021.

E continua: “A criação de animais, portanto, já acontece desde os tempos pré-históricos, e a convivência e utilização dos animais para os mais diversos fins foi fundamental para o desenvolvimento da civilização humana em todos os continentes.”

Vale lembrar que Paulo Bengtson é um dos deputados que se opôs ao Projeto de Lei 5949/2013, que tramita no Congresso e defende a proibição do abate de jumentos e mulas em todo o país, assim como o de cavalos.

Práticas reprovadas por defensores dos animais

“A atividade de criação de animais, a despeito de toda a tecnologia desenvolvida, ainda é de grande importância, tanto no Brasil como no mundo, não apenas para o sustento direto de milhares de famílias que vivem da agricultura e pecuária de subsistência, como também e, principalmente, como base econômica de grandes mercados que geram empregos, bens, serviços e receita tributária”, defende Bengtson no projeto de lei 318/2021.

Na proposta, que visa fortalecer a objetificação animal e o status dos animais como fontes de alimentos, entretenimento e transporte, ele diz que “não é à toa” que os animais estão vinculados a “um sem-número de manifestações culturais por todo o território nacional”.

O autor cita como exemplos que considera como positivos práticas reprovadas por defensores dos animais e ativistas dos direitos animais como vaquejadas, rodeios, exposições de gado, cavalos, cães e gatos; e competições de canto de pássaros, de faro, de beleza (peixes ornamentais).

“Vale ressaltar o seu uso como força de trabalho (tração, policiais, resgate/salvamento, faro) e transporte (charretes, carroças, lida no campo e carro de boi), práticas esportivas (hipismo, corridas (inclusive de pombos), agillity, entre outras), educação ambiental (zoológicos, fazendinhas, viveiros, criadouros comerciais e conservacionistas).”

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Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

4 respostas

  1. Egocentrismo humano, falta consciência e compaixão! Fora pessoas que não estão acompanhando a evolução da humanidade. Queremos paz , liberdade e amor 🥰 para todos os seres viventes neste planeta 🌍
    Vamos nos unir para protestar contra os maus elementos que usurpam do poder .Fora já !!!Aplantaçao é livre , mas a colheita é obrigatória.

  2. Os únicos animais que eu gostaria de ver em uma gaiola são esses políticos mesquinhos , que nso fazem um projeto p o bem do país , mas para a destruição o cérebro funciona

  3. Bando de corja. Vcs é quem deveriam ser colocados em gaiolas feito bichos e levados pra exposição como futuros animais em extinção pela capacidade demoníaca que vcs têm de só apresentarem projetos gala seca que só visam seus interesses próprios. Políticos corruptos que mereciam ser aniquilados pela ação dos próprios animais que merecem viver de maneira digna muito mais do que vcs. Repúdio a PL318/2021.

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