Em 2019, nenhum deputado do PSOL apoiou proposta que originou lei em defesa de rodeios e vaquejadas

Áurea Carolina (MG), Edmilson Rodrigues (PA), Fernanda Melchionna (RS), Glauber Braga (RJ) e Marcelo Freixo (RJ) (Fotos: Agência Câmara)

Em 2019, nenhum dos deputados federais do PSOL que participaram da votação do PL 8240/2017, do ex-senador Raimundo Lira (PB), transformado na Lei 13.873/2019, que elevou rodeios, vaquejadas e provas de laço a patrimônio cultural imaterial do Brasil, apoiou a proposta.

Edmilson Rodrigues (PA), atual prefeito de Belém, e Fernanda Melchionna (RS) votaram não e, Glauber Braga (RJ) e Marcelo Freixo (RJ), que hoje está no PSB, votaram pela obstrução do projeto de lei.

Em 2019, a deputada Áurea Carolina (MG), que também integra o PSOL e havia votado antes contra o PL de Lira, foi relatora do PL 7624/2017, do ex-deputado federal Milton Monti (PR-SP), que propõe o reconhecimento dos rodeios como manifestação cultural e esporte.

Diferente do deputado e relator Nelson Barbudo (Partido Liberal-MT), ela recomendou a reprovação do projeto de lei considerado por Monti como um “aperfeiçoamento” das leis já favoráveis aos rodeios, como a que surgiu a partir do PL de Lira.

Recentemente os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP) pediram explicações ao Ministério da Defesa sobre o aumento da concessão de registros para Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) em todo o Brasil.

Segundo Braga e Valente, em 2021, o Exército concedeu mais de mil registros de CACs por dia. “A facilitação do acesso ao porte de armas por caçadores está fazendo com que animais cuja caça é autorizada, como o javali, sejam artificialmente espalhados por todo o país, como manobra, para que assim possa ser autorizada a aquisição e o porte de armas por caçadores”, declararam.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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