FALA deve reunir mais de mil candidaturas em defesa dos animais

A Frente de Ações pela Libertação Animal (FALA) informou hoje (14) que pretende reunir e divulgar mais de mil candidaturas em defesa dos animais no Brasil para as eleições municipais do dia 15 de novembro.

O trabalho iniciado em agosto, e que envolve também entrevistas, já conta com mais de 200 pré-candidaturas e tem como objetivo divulgar somente os nomes de quem concorda com a carta-compromisso elaborada pela entidade. A intenção é apoiar somente pessoas realmente comprometidas com a causa animal.

Compromisso de combater o especismo

Dentre as exigências da FALA para apoiar cada candidatura está o compromisso de combater a violência contra animais, enfrentar o especismo e todas as demais formas de discriminação e opressão em nossa sociedade, garantindo direitos e defendendo a democracia e as instituições democráticas brasileiras, incentivando uma cultura de paz, não violenta e desarmamentista – o que inclui também promover a sustentabilidade em todas as suas dimensões.

A carta cobra a criação de um Fundo Municipal de Proteção Animal e, caso já exista, viabilizar aumento do repasse de recursos. Também defende a criação e fortalecimento de meios de participação social sobre direitos animais e libertação animal.

Eleger pelo menos 100

“Até o início da campanha eleitoral queremos chegar a mais de mil candidaturas mapeadas pra podermos ajudar a eleger pelo menos 100, o que será um grande marco para a defesa dos animais”, avalia a FALA.

Para que o objetivo seja alcançado, a entidade depende da ampla divulgação da carta-compromisso, disponível no site criado para divulgar a carta compromisso e, em breve, as candidaturas ao pleito municipal em todo país.

Clique aqui para conhecer o site e ler a carta-compromisso elaborada pela FALA. Caso esteja se preparando para disputar as eleições, envie um e-mail para [email protected]

O que é o especismo?

Cunhado pelo psicólogo britânico Richard D. Ryder em 1970, o termo especismo se refere a uma forma de discriminação que se baseia na ideia de que pelo fato do ser humano considerar outros seres sencientes inferiores, ele ignora seus interesses em não sofrer.