De acordo com informações da agência Reuters, a Suécia sacrificará cerca de 1,3 milhão de galinhas utilizadas na indústria de ovos em decorrência da gripe aviária na região sudoeste do país. A confirmação foi feita esta semana pelo Conselho de Agricultura.
A gripe aviária identificada na Suécia é uma variante H5N5 e apareceu no último dia 18 em uma grande granja perto da cidade de Monsteras, no condado de Kalmar.
“Infelizmente, a doença se espalhou dentro da instalação, o que significa que uma grande parte dos animais, cerca de 1,3 milhão, será abatida”, informou o Conselho de Agricultura em um comunicado.
Vale lembrar que o abate já é o destino comum das galinhas poedeiras quando cai a produção de ovos ou quando elas desenvolvem algum outro sério problema de saúde.
Confinamento de animais favorece surgimento de doenças
Além disso, é a realidade do confinamento, já que esses animais convivem com muitos outros, que favorece o surgimento de doenças como a gripe aviária.
Em 2020, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou um relatório afirmando que entre as tendências que favorecem pandemias a partir de doenças zoonóticas, ou seja, entre animais e humanos, estão a crescente demanda por proteína animal, a expansão da agropecuária, o aumento da exploração da vida silvestre e a crise climática.
Segundo a publicação, a crescente demanda por alimentos de origem animal estimula a intensificação e industrialização da produção animal. Com isso, quanto mais a agropecuária cria e confina animais com o mesmo perfil genético, e próximos uns dos outros, mais se tornam suscetíveis a contrair e disseminar novas doenças.