Lançado no mercado em junho, o iogurte Veg Protein é uma opção para praticantes de atividades físicas. Mais rico em proteínas do que em carboidratos, o produto também fornece uma fonte rápida de energia a partir de triglicerídeos de cadeia média (TCM), segundo a fabricante Vida Veg, de Minas Gerais.
À base de leite de coco, o Veg Protein, comercializado nos sabores morango e pasta de amendoim, é enriquecido com proteína de ervilha e proteína isolada de soja. No total, são 14 gramas de proteínas em 250 ml.
O iogurte proteico, assim como outros produtos da marca, conta com certificado vegano e selo eureciclo, que é um compromisso de reciclagem das embalagens.
Além do Veg Protein, a Vida Veg oferece versões veganas de iogurtes, requeijões, shakes proteicos, queijos e leites à base de coco, amêndoas e castanha-de-caju.
“Têm proteína de alta digestibilidade e também podem ser consumidos por pessoas que tem restrição ao leite de vaca como os intolerantes e alérgicos”, informa a marca.
60 milhões de reais ao ano
“A produção de cada litro de leite de amêndoas demanda 92,7% menos água e emite 75% menos gases de efeito estufa na sua produção em comparação ao leite de vaca, além de não usar nenhum animal na sua produção, pois vem da natureza para a garrafa”, explica o diretor executivo da Vida Veg, Anderson Rodrigues.
Fundada em Lavras (MG) em 2015, a Vida Veg inaugurou este ano uma fábrica com o objetivo de ampliar a produção mensal em 70% em comparação com a antiga planta industrial.
A empresa agora tem condições de produzir 200 mil litros de leite, 90 mil litros de iogurte e 15 mil quilos de queijo e requeijão por mês. Nesse ritmo, a previsão é de que dentro de cinco anos a marca conquiste um faturamento de R$ 60 milhões ao ano.
Um mercado de R$ 2,5 bilhões
Apesar da crise desencadeada pela pandemia de covid-19, a previsão, segundo a Consultoria Mordor Intelligence, é de que até o final de 2020 o mercado brasileiro de leites vegetais movimente mais de R$ 2,5 bilhões.
O que favorece o mercado é o crescente reconhecimento dos benefícios que uma dieta livre de alimentos de origem animal pode proporcionar. Esse fato associado ao aumento do número de pessoas com alergia à proteína do leite levou a Mordor Intelligence a projetar aumento de até 200% da demanda por alternativas aos laticínios no Brasil até 2025.
Clique aqui e leia a entrevista que realizamos com Anderson Rodrigues, da Vida Veg, em 2019.