Mais deputados pedem fim das corridas de cães no Brasil

Dentre os cães, galgos são as maiores vítimas das corridas no Brasil (Foto: Getty)

Com a crescente repercussão das corridas de galgos, mais deputados federais estão defendendo a proibição da prática, a reconhecendo como prejudicial aos animais.

Neste mês de fevereiro, Ricardo Silva (PSB-SP) e Jéssica Sales (MDB-AC) apresentaram projetos de lei – 84/2021 e 375/2021 – que visam banir corridas de cães em todo o Brasil.

Além disso, esta semana o deputado federal Ricardo Izar (PP-SP) entrou com pedido de desapensação do seu PL que em 2019 já defendia o fim do uso de cães com essa finalidade.

O Projeto de Lei 1441/2019 havia sido anexado a um PL de 2015, do ex-deputado Alberto Fraga, que prevê aumento da pena para quem incentiva brigas, disputas ou rinhas entre animais.

Momento é oportuno para proibição 

Com a edição de um decreto que agora proíbe as corridas de galgos no Rio Grande do Sul, o momento é oportuno para que deputados federais se unam para fortalecer no Congresso uma campanha pelo fim dessa prática exploratória em todo o país.

Importante também é uma união em torno de uma proposta legislativa com mais condições de ser transformada em lei, e que garanta a esses cães o direito de não sofrer em decorrência de atividades classificadas como “esporte” ou “entretenimento”, e que consideram benefícios humanos, mas não malefícios aos não humanos.

Quanto mais parlamentares engajados em um PL contra as corridas de cães, mais chances terá de aprovação, já que o mesmo não ocorre quando os apoios são fragmentados em torno de várias propostas que partilham de igual ou semelhante objetivo.

Clique aqui para saber por que as corridas de cães devem ser proibidas.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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