Mercado de alimentos veganos crescerá 42% até 2025

Foto: Getty Images

Um relatório da Business Research Company estima que o mercado de alimentos veganos crescerá 42% até 2025 em comparação com 2021.

“O aumento da preocupação com o meio ambiente entre a população está impulsionando o crescimento do mercado vegano, já que a criação de animais para consumo contribui com as altas emissões de gases de efeito estufa”, frisa.

A BRC cita que a demanda por carne convencional exige práticas cada vez mais intensivas de criação de animais. “O aumento do número de consumidores de comida vegana reduz a demanda excessiva pela pecuária, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa no meio ambiente”, aponta.

Uma pesquisa da Meticulous Research concluída em 2020 frisa que até 2027 o mercado de alimentos à base de vegetais terá uma taxa de crescimento anual composta de 11,9%, que é superior à prevista pela Business Research Company para alimentos veganos – de 9%.

Conscientização dos consumidores

Além disso, a MR estima que o mercado atingirá um valor de US$ 74,2 bilhões até 2027 e também influenciado pela conscientização dos consumidores em relação ao aumento das emissões de carbono e da pressão sobre o uso da terra e água para a produção de proteína animal.

“Isso gerou uma grande oportunidade para produtos à base de vegetais como alternativas à carne e aos laticínios, além de ovos vegetais, que têm a capacidade de satisfazer as necessidades alimentares com alta nutrição e sustentabilidade.”

A Meticulous Research cita ainda o aumento da população vegana e as novas aspirações de consumo. Investimentos em produtos à base de vegetais e maior disponibilidade ao alcance dos consumidores também têm desempenhado um papel determinante.

“Fabricantes de carnes vegetais têm anunciado mais investimentos. [Além disso], a pandemia de coronavírus expôs a vulnerabilidade da produção de carne convencional, desde o aumento do número de surtos em fábricas de processamento de carne aos perigos para a saúde pública decorrentes dessa produção industrial. Isso tem elevado o número de consumidores preocupados com a segurança alimentar que estão cada vez mais a favor das proteínas vegetais.”

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Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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