Mercado de iogurtes vegetais deve valer US$ 2,53 bilhões até 2025

No Brasil, recentemente a marca Vida Veg lançou iogurte grego vegano nos sabores morango e tradicional (Foto: Divulgação)

O mercado global de iogurtes vegetais deve valer US$ 2,53 bilhões até 2025. Segundo projeção da empresa de pesquisa de mercado Hexa Research, há uma crescente procura por alternativas mais saudáveis e sem ingredientes de origem animal.

“O iogurte vegano deverá continuar sendo uma das escolhas favoráveis entre as empresas de alimentos e nutrição, também devido à ausência de conteúdo químico sintético”, informa o relatório, acrescentando ainda que o aumento da intolerância à lactose também tem contribuído na busca por iogurtes vegetais.

“Além disso, a mudança de hábitos alimentares entre os profissionais da classe trabalhadora, como resultado do aumento da conscientização em relação aos produtos alimentícios enriquecidos com proteínas, deve favorecer a demanda por iogurte vegano em um futuro próximo”, informa a Hexa Research. Outra observação é que os iogurtes vegetais lançados recentemente no mercado contam com 25% menos açúcar e ingredientes não transgênicos.

No ano passado, um relatório divulgado pela Data Bridge Market Research destacou que os iogurtes vegetais têm condições de superar os iogurtes lácteos a partir de 2025, pelo menos na América do Norte. A DBMR considera em proporcionalidade a queda no consumo de laticínios e a procura por alternativas baseadas em vegetais.

Segundo o relatório, o que tem favorecido o crescimento do mercado de iogurtes vegetais é o aumento do número de consumidores se abstendo do consumo de laticínios por questões de saúde e o crescimento do veganismo.

No Brasil, a empresa mineira Vida Veg, que já lançou 34 produtos veganos no mercado, tem experimentado um bom crescimento nesse segmento. Prova disso é que os produtos mais vendidos da marca são os iogurtes à base de coco e amêndoas, além dos leites vegetais. O próximo passo é disponibilizá-los nas grandes redes de supermercados.

“Nós triplicamos o volume de produção de um ano para o outro desde 2015 até 2018 e temos a intenção de continuar triplicando”, revela o diretor-executivo Anderson Rodrigues.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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