No último dia 26, o jornal The New York Times publicou uma reportagem que aborda o crescimento do vegetarianismo no Brasil. Segundo o jornal, o país, que é o maior exportador de carne bovina do mundo, está passando por uma mudança em direção às dietas à base de vegetais.
“O número de autodeclarados vegetarianos no Brasil quase dobrou em um período de seis anos, segundo a empresa de pesquisas Ibope; 30 milhões de pessoas, ou 14% dos brasileiros, relataram ser vegetarianos ou veganos em 2018”, destaca.
A publicação aponta que os supermercados agora oferecem proteínas de origem vegetal ao lado de vários tipos de carnes. Também cita que os restaurantes servem pratos criativos e sem carne em restaurantes nas grandes capitais.
“Essa mudança transformou a nação de 212 milhões de pessoas – mundialmente conhecida pelas churrascarias e cada vez mais sob cerco pela pegada de carbono de suas fazendas de gado – em uma potência para a inovação em alimentos à base de vegetais.”
Saúde, meio ambiente e direitos animais
Segundo o New York Times, as startups brasileiras que investem nesse mercado notaram uma demanda crescente desde que análogos às proteínas de origem vegetal passaram a ser amplamente disponibilizadas em supermercados e restaurantes em 2019.
“Seus fundadores preveem que dentro de alguns anos os consumidores não conseguirão distinguir entre um hambúrguer de carne de vaca e um produzido com proteína de ervilha, suco de beterraba e amido de batata.”
Além de preocupações com a saúde, a matéria frisa que o aumento do desmatamento, impulsionado pela indústria da carne, assim como um movimento cada vez mais visível em defesa dos direitos animais, tem levado os brasileiros a reduzirem ou eliminarem os produtos de origem animal da alimentação.
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