A organização Proteção Animal Mundial declarou esta semana que o fechamento do parque aquático SeaWorld, que oferece entretenimento com animais marinhos, é só uma questão de tempo. “É uma questão de quando, e não se, o SeaWorld irá fechar”, enfatizou a organização que em 1991 começou a realizar um trabalho de conscientização sobre o problema de manter animais marinhos em cativeiro e, principalmente, usá-los como entretenimento.
“Enquanto investigamos possíveis soluções para os santuários marinhos, continuaremos pressionando os locais de entretenimento com golfinhos ao redor do mundo para que acabem com a reprodução em cativeiro e com a interação direta com o público”, garante Ben Pearson, diretor de campanhas da Proteção Animal Mundial.
O que tem fortalecido a rejeição à exploração de animais como entretenimento é a crescente conscientização das pessoas. Recentemente um dos maiores sites de viagens do mundo, o TripAdvisor, começou a sofrer boicote por comercializar ingressos de espetáculos com animais em cativeiro. Outro exemplo foi a repercussão negativa que o ator Dwayne “The Rock” Johnson atraiu ao promover o Georgia Aquarium, de Atlanta, que mantém mais de 100 mil animais em cativeiro.
“Com a crescente demanda pelo fim de atrações cruéis com a vida marinha, o debate sobre o que acontecerá com esses animais precisa começar. Convocamos também o SeaWorld Marine Park, na Gold Cost, a começar a planejar o futuro de seus golfinhos”, enfatiza a organização.
A Proteção Animal Mundial também anunciou esta semana que firmou uma parceria com a ONG Action for Dolphins (AFD) para financiar um estudo de viabilidade para a criação de um santuário para golfinhos em Nova Gales do Sul, na Austrália.