Apresentado pela primeira vez na Câmara dos Deputados em 2011, um projeto de lei do deputado Weliton Prado (Pros-MG) ainda visa proibir o uso de peles de animais silvestres, domésticos ou domesticados em eventos de moda.
Atualmente aguardando parecer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, o deputado destaca no PL 684/2011 que nem mesmo faz sentido essa utilização no país, considerando que o clima brasileiro no inverno tem médias que variam de 6 a 20ºC.
“Vale destacar que o uso de peles verdadeiras enseja a prática de crueldade que causa sofrimento intenso aos animais. Muitas espécies de animais selvagens e domesticados são utilizadas para o comércio de peles destinadas à produção de casacos, acessórios, artigos de decoração, entre outros”, frisa.
Uso de peles é desnecessário
De acordo com Weliton Prado, há vários outros produtos de origem não animal que podem substituir muito bem as peles.
“Como por exemplo as técnicas do tricô e também as peles sintéticas e de tecidos naturais que são mais leves, mais duráveis e práticas para cuidar. Pensando em uma época onde a moda precisa coexistir, integrar-se com o meio ambiente e com todos os ecossistemas, o uso de peles de animais significa dizer não a essas necessidades.”
Referenciando organizações em defesa dos animais, o deputado relata que o sofrimento já começa na captura do animal, que pode ser morto com golpes na cabeça para não danificar a pele.
“Mesmo quando criados em cativeiro, os animais vivem em condições degradantes e padecem horrores na hora de extrair a pele. Para os defensores dos bichos, a crueldade fica óbvia quando se leva em conta que no caso da indústria da moda os animais são sacrificados apenas para alimentar a vaidade alheia.”
Uma resposta
Só quem sente na pele essa dor sabe o que é morrer desesperado e sem paz. Não merece o perdão de Deus tanto quem comercializa quanto quem veste tamanha crueldade egoísta, insensível e
mesquinha.