Em 2018, a Polícia Ambiental do Paraná (Força Verde) apreendeu 850 quilos de peixes e 158 quilos de carne de animais silvestres como capivara, jacaré, paca, porco-do-mato e tatu – somando mais de uma tonelada. Os números surpreendem porque em 2017 a apreensão de peixes foi 94% menor. Já de animais silvestres, o aumento foi de pouco mais de 17%.
Quem for flagrado com carne de caça pode ser penalizado em seis meses a um ano de prisão e multa. No ano passado, a Polícia Ambiental do Paraná prendeu 264 pessoas, 12 a mais do que em 2017. Para tentar coibir a prática e conscientizar as novas gerações, a Força Verde realiza atividades de conscientização por meio dos programas Corrida Rural Ambiental e Força Verde Mirim.
Em dezembro do ano passado, o governo do Paraná sancionou a lei que proíbe a pesca, embarque, transporte, venda, processamento e industrialização do peixe dourado em todo o Paraná. De acordo com informações da Agência de Notícias do Paraná, o objetivo é a preservação e o repovoamento da espécie, já que o dourado está na lista de animais em risco de extinção.
O projeto de lei de autoria do deputado Luiz Carlos Martins prevê a proibição da pesca do dourado por oito anos. Para garantir que a lei seja cumprida, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Polícia Ambiental vão reforçar as fiscalizações.
Quem não cumprir a lei terá de pagar multa que pode variar de R$ 1 mil a R$ 100 mil, além de interdição total ou parcial do estabelecimento, atividade, e suspensão ou cancelamento de licença em caso de reincidência.