Uma porquinha estava sendo transportada para o matadouro quando decidiu saltar de um caminhão em movimento entre as interestaduais 44 e 270 em Saint Louis, no Missouri (EUA). Assim que ela caiu no asfalto, o rancheiro Randy Grim, proprietário do Randy’s Rescue Ranch, em Old Fallon, Illinois, encostou o carro e a tirou da estrada, preocupado que ela morresse atropelada.
Grim sabia que ela estava diante de duas possibilidades – ser atropelada ou acabar sendo vítima de alguém mal-intencionado. Então ele não hesitou em fazer da porquinha a sua companheira de viagem e levá-la para o seu rancho em outro estado.
“Na primeira noite, ela estava com medo. A envolvi em um cobertor e tentei confortá-la”, relatou, segundo o jornal britânico Daily Mail. O rancheiro notou que a porquinha havia sofrido em decorrência da exploração animal, mesmo com poucas semanas de vida. Ela já trazia uma numeração no corpo – uma “tatuagem” feita com violência na orelha.
“Ela ia acabar virando bacon”, reconheceu Randy que deu à porquinha o nome de Pickles. Em casa, ele notou que ela estava com uma perna quebrada e uma erupção vermelha em decorrência do impacto no momento da fuga. Então ele se responsabilizou por todos os cuidados necessários.
Nos primeiros dois meses após a fuga e já livre da exploração e da violência, Pickles se tornou mais saudável do que nunca e deixou de reagir mal à presença de humanos. Ela vive em uma propriedade rural de 20 acres, onde divide o espaço com outros 15 animais: “Ela faz três refeições por dia e recebe alguns lanches, é claro. Ela é tratada como uma rainha”, garante Randy Grim. Não foi apenas a vida de Pickles que mudou. Grim parou de comer carne por causa da porquinha. “Ela mudou a minha vida”, enfatiza.