Primeiro delivery com drone autorizado pela Anac é de comida vegana

O equipamento, que carregava a primeira picanha vegetal do mundo, da rede de açougue vegano No Bones, partiu do Parque Ecológico de Barueri no último dia 19 (Fotos: Divulgação)

Segundo o portal Infood, na semana passada foi realizada a primeira ação de delivery de alimentos por drones da América Latina. A iniciativa organizada pela Relp! Aceleradora de Restaurantes, No Bones The Vegan Butcher Shop e SpeedBird Aero teve a inédita autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) junto com a Força Aérea Brasileira (FAB).

O equipamento, que carregava a primeira picanha vegetal do mundo, da rede de açougue vegano No Bones, saiu do Parque Ecológico de Barueri, próximo à Avenida. Dr. Dib Sauaia Neto, em Alphaville, com destino a Santana do Parnaíba.

O drone percorreu distância de pouco mais de um quilômetro até chegar ao seu destino, um condomínio residencial em Alphaville. A entrega levou oito minutos e o produto foi recebido por um courrier da empresa no condomínio, que o levou da portaria até a casa do cliente.

Segundo a Relp!, além da velocidade na entrega, os drones são capazes de garantir maior qualidade dos alimentos, mantendo-os intactos e com bom controle de temperatura.

“Diante desses benefícios, é possível concluir que as ‘entregas do futuro’ têm tudo para conquistar o coração do público, garantindo menos tempo de espera, maior qualidade e zelo pelo alimento”, afirma Dennis Nakamura, sócio da Relp! Aceleradora de Restaurantes.

A primeira versão do drone da SpeedBird Aero conta com tecnologia de hardware e software desenvolvidos no Brasil. Os aparelhos não tripulados podem transportar até dois quilos de carga por distâncias de até cinco quilômetros e o objetivo é manter a qualidade na entrega de alimentos, sem riscos.

No Bones

No Bones – The Vegan Butcher Shop é o primeiro açougue vegano de São Paulo e teve suas operações iniciadas em 2016.

Entregas com drones

Os testes com drones chegam em um momento de adaptação do mercado brasileiro a tendências iniciadas no exterior, principalmente por gigantes como a UberEats, que recentemente realizou testes e está promovendo a ideia de expandir suas entregas por meio desse método.

O propósito foi adquirir eficiência logística já que os drones devem ser capazes de superar o tempo médio de entregas feitas por motos. Mesmo tendo tecnologia para voos autônomos, sem um piloto comandando, os testes de delivery foram e estão sendo realizados por um piloto de drones experiente, sobrevoando apenas áreas não habitadas.

Processo de aperfeiçoamento 

Atualmente ainda existem muitas barreiras para tornar esse tipo de delivery por drone comercial. O que dificulta esse tipo de entrega são as incertezas sobre os equipamentos – como risco de pane de software e hardware, colisão entre drones e com pássaros e perda de sinal de equipamento.

A previsão é de que ao longo dos próximos meses boa parte dessas incertezas sejam sanadas nos testes da Speedbird Aero ou até mesmo nos testes que ocorrem em outros países.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

3 respostas

  1. Só 1,2 KM? E
    Ainda perdeu tempo no final, com a bicicleta? Mas tá valendo a tecnologia.
    Embora este AIRFLOUR, assim vou denominar tal veículo de transporte aéreo, que na competição com o agronegócio, mas que o dinheiro poderá terá o mesmo destino final, lucra as custas dos animais e da goumetização do veganismo. Contraditoriamente poderia já trabalhar para outro negócio ainda mais lucrativo, não perecível e sem possibilidade de rastreamento caso fosse interceptado.
    Há de se pensar a longo prazo à causa da libertação animal!!!

    1. Gourmetizacao? Não existe veganismo fora do capitalismo, visto que é nele que vivemos economicamente. Tem veganismo barato e veganismo caro. Sou pobre e vegano. Mas se os ricos se for assem veganos, seria maravilhoso,pois os pobres iriam seguir,pq pobre adora imitar rico. Entendeu a o lado bom de gourmetizar? Mas claro que tem que ter as opções populares, é elas se chamam: horti-fruto.

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