Com a promessa de produzir carne idêntica à convencional em escala comercial, mas impressa em 3D e a partir de ingredientes como três fontes de proteínas de origem vegetal e água, a Redefine Meat, sediada em Rehovot, em Israel, tem atraído cada vez mais investidores que veem um grande futuro nas proteínas alternativas.
Em fevereiro, a startup garantiu o equivalente a mais de R$ 160 milhões por meio de uma rodada de investimentos, o que possibilitará financiar o lançamento comercial de seus produtos e preparar sua expansão internacional ainda em 2021.
Segundo a Redefine, a sua tecnologia patenteada de fabricação digital em escala industrial permitirá oferecer carnes vegetais sustentáveis e de alta qualidade com sabor e sensação na boca indistinguíveis da carne convencional.
Redefine quer ser a maior empresa de alternativas à carne
A startup destaca que o segredo para alcançar esse objetivo está no método de impressão. “Esse financiamento, que teve uma conclusão melhor do que poderíamos ter imaginado há um ano, é um grande passo para nos tornarmos a maior empresa de alternativas à carne do mundo até 2030”, diz o CEO e cofundador da Redefine Meat, Eshchar Ben-Shitrit.
Em janeiro, a startup anunciou um acordo estratégico com a distribuidora israelense Best Meister. A parceria surgiu após uma degustação realidade às cegas ter revelado que a sua carne impressa em 3D teve um percentual de aceitação de 90% entre os consumidores de carne que a experimentaram.
“Queremos mudar a crença de que carne deliciosa só pode vir de animais e temos todos os elementos básicos para tornar isso realidade: produtos de alta qualidade, parcerias estratégicas com partes interessadas no mundo todo, uma linha piloto de grande escala em construção e as primeiras impressoras Alt-Meat 3D industriais definidas para serem implantadas em distribuidores de carne ainda este ano”, frisa Ben-Shitrit.