Te convido a fazer um exercício

Só reconhece a iminência do fim quando quem o criou o obriga a caminhar pela pista da morte (Foto: Robert Perry Jones)

Te convido a fazer um exercício. Converse com pessoas que lucram com a exploração animal e pergunte se alguma delas seria capaz de criar esses animais se eles não pudessem gerar um bom retorno financeiro. Assim você há de compreender por que me refiro à indústria de produtos de origem animal como indústria da exploração animal. Quem explora animais pode alegar que “ama seus animais”, mas objetivamente sabemos que não matamos nem impomos conscientemente privação e sofrimento a quem amamos, logo isso é insinceridade.

O que quem explora animais ama é o retorno financeiro que esses animais são capazes de proporcionar a partir de seu sofrimento e morte. Partindo de um construto moral e ético sob a perspectiva dos direitos animais, toda relação de exploração, por mais “bem tratado” que um animal seja, culmina em aleivosia, ou seja, traição, já que o animal, mais cedo ou mais tarde encaminhado a um matadouro, só reconhece a iminência do fim quando quem o criou o obriga a caminhar pela pista da morte.





Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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