The Economist diz que 2019 será o ano do veganismo

A publicação inglesa informa que tudo indica um “maior interesse em um modo de vida em que as pessoas evitam não apenas carne e couro, mas todos os produtos de origem animal, incluindo ovos, lã e seda” (Acervo: Flickr/Takver)

O The Economist publicou em seu site “The World in 2019”, que aborda e discute tendências e projeções, que 2019 será o ano do veganismo, prevendo um crescimento jamais visto nos anos anteriores em relação à popularidade e adesão de uma filosofia de vida que rejeita o uso e consumo de produtos de origem animal.

A publicação inglesa informa que tudo indica um “maior interesse em um modo de vida em que as pessoas evitam não apenas carne e couro, mas todos os produtos de origem animal, incluindo ovos, lã e seda”. E como consequência disso, o mercado já está se adaptando para atender essa nova realidade:

“O negócio de refeições veganas está crescendo. As vendas de alimentos veganos nos EUA até julho de 2018 aumentaram dez vezes mais rápido do que as vendas de alimentos como um todo”, enfatiza o The Economist, acrescentando que as empresas estão reconhecendo que se não se adaptarem, atendendo a uma crescente demanda por parte de pessoas que rejeitam o consumo de produtos de origem animal, podem ficar para trás.

O autor John Parker enfatiza que no distrito escolar de Los Angeles, na Califórnia, serão servidas refeições veganas em todas as escolas em 2019. Em sua última reunião anual, a Associação Médica Americana recomendou aos hospitais a oferta de opções vegetarianas e veganas.

Por enquanto ainda há resistência por parte dos governos em encorajarem o vegetarianismo e o veganismo, mas isso pode mudar a partir de 2019, acredita o The Economist, destacando que na Comissão Europeia, por exemplo, já se discute um processo de definição formal da alimentação vegetariana e vegana visando proporcionar uma medida de segurança jurídica.

“Empresas veganas [e não veganas] estão fazendo substitutos de carne que realmente parecem e têm gosto de carne. Quando um bife vegano feito pela Vivera, uma empresa holandesa, chegou aos supermercados em junho, 40 mil unidades foram vendidas em uma semana. Se as ‘carnes’ à base de vegetais decolarem, poderão se transformar em uma tecnologia transformadora, melhorando a dieta rica em proteínas dos ocidentais, reduzindo a pegada ambiental da pecuária e talvez até reduzindo o custo dos alimentos nos países pobres”, analisa a publicação inglesa.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

Uma resposta

  1. Meu Deus, eu estou em surto aqui, que notícia maravilhosa! Confesso que me arrepiei quando li ”destacando que na Comissão Europeia, por exemplo, já se discute um processo de definição formal da alimentação vegetariana e vegana visando proporcionar uma medida de segurança jurídica” pois isso é uma vitória para todos nós que lutamos contra essa exploração, essa escravidão que parece não ter fim. A paz dos animais está chegando perto de ser alcançada, enquanto isso, continuaremos na luta para expandir o veganismo <3

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