De acordo com um relatório da Bloomberg Intelligence, as vendas de alimentos à base de vegetais podem crescer 500% no mundo até 2030 em comparação com 2020 – chegando a um valor de US$ 162 bilhões.
Segundo a BI, o que tem favorecido as vendas e a popularização desses produtos não é apenas a maior oferta em supermercados, mas também em restaurantes e outros estabelecimentos.
Há um entendimento de que a disponibilidade mais diversificada é uma boa forma de atrair mais consumidores.
“As alternativas são comercializadas como mais sustentáveis do que os produtos de origem animal que pretendem substituir”, cita o relatório.
“Estão se tornando mais populares à medida que os consumidores se tornam mais conscientes da pegada ambiental dos alimentos.”
A BI acrescenta que também há uma crescente associação dos alimentos de origem não animal com ganho em saúde.
Alternativas aos laticínios podem dobrar
As alternativas aos laticínios podem dobrar até 2030, impulsionadas pela popularidade dos leites vegetais, como o de aveia, que tem ganhado mais espaço no mercado, e pelo crescimento das opções à base de vegetais de sorvetes, queijos e manteigas.
Vale lembrar que outra pesquisa, da Meticulous Market Research (MMR), prevê que o mercado de alimentos à base de vegetais alcançará um valor de US$ 74,2 bilhões até 2027.
A empresa de pesquisa de mercado avaliou os segmentos de alternativas aos laticínios, carnes e ovos e concluiu que as opções não lácteas devem despontar mais em comparação com versões vegetais de carnes e ovos.
“A posição dominante desse segmento é atribuída a fatores como aumento do número de pessoas com intolerância à lactose, crescente conscientização sobre preocupações éticas envolvendo abusos contra animais nas práticas modernas de produção de leite e benefícios nutricionais oferecidos por alternativas à base de vegetais.”
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