Vegano desde 2016, Phillip Palmejar venceu a última edição do Campeonato Mundial de Pancrácio, realizado na Romênia. Pancrácio é uma arte marcial grega que combina luta livre e boxe. Embora o pancrácio tenha passado por mudanças ao longo da história, a prática existe desde a Grécia Antiga.
A Romênia foi o oitavo país em que Palmejar competiu como artista marcial. “Competimos em Timisoara, no norte da Romênia, não muito longe da fronteira com a Hungria”, conta Palmejar, acrescentando que é budista e defende o respeito por todos os seres. Sua motivação para não se alimentar de animais é sua recusa em contribuir com o sofrimento deles.
Ao reconhecer que suas escolhas prejudicavam os animais, ele decidiu se tornar vegano. Palmejar, endossando sua posição, também diz que, em caso de imprevisto, prefere não comer nada do que comer algo que contribua para causar mal aos animais.
Ele relata que foi o budismo que o aproximou do veganismo, a partir do momento em que ele passou a considerar o impacto humano na vida de outros seres, embora ele já tivesse abdicado do consumo de carne 13 anos antes, em 2003.
O budismo, segundo Phillip Palmejar, o levou a uma reflexão mais profunda sobre a ação de gerar sofrimento desnecessário em tantas formas de vida.
Sobre sua alimentação, Palmejar diz que faz parte do seu cotidiano o consumo de açaí com granola, sementes de chia e banana, entre outras frutas, que ele cita como uma de suas principais refeições.
Palmejar, que também pratica outras artes marciais, faz parte da seleção de pancrácio dos EUA desde 2007. “Foi quando entrei para a seleção pela primeira vez e competi na Turquia”, relata. Ele também já foi campeão mundial de arnis, uma arte marcial filipina.
A jornada de Phillip Palmejar com as artes marciais teve início ainda na adolescência.
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