Em 2019, 19 deputados do Partido Social Democrático (PSD) votaram a favor do PL 8240/2017, de Raimundo Lira (PB), transformado na Lei 13.873/2019, que elevou rodeios, vaquejadas e provas de laço a patrimônio cultural brasileiro. Apenas um deputado do partido votou contra o PL. Além disso, de 2019 para cá, o partido ganhou mais dez parlamentares que apoiam o uso de animais como entretenimento.
Os votos favoráveis foram de Alexandre Serfiotis (RJ), André de Paula (PE), Cezinha de Madureira (SP), Delegado Éder Mauro (PA), hoje no Partido Liberal (PL); Diego Andrade (MG), Edilázio Júnior (MA), Evandro Roman (PR), hoje no Patriota; e Fábio Trad (MS).
A lista inclui ainda Flordelis (RJ), Francisco Jr. (GO), Hugo Leal (RJ), Joaquim Passarinho (PA), hoje no Partido Liberal (PL), José Nunes (BA), Júlio César (PI), Júnior Ferrari (PA), Paulo Magalhães (BA), Otto Alencar Filho (BA), Ricardo Guidi (SC) e Sargento Fahur (PR).
O único voto contrário ao PL a favor de rodeios e vaquejadas foi do deputado Marco Bertaiolli (SP). Além disso, há deputados que integram hoje o PSD que também votaram a favor de rodeios e vaquejadas quando estavam em outros partidos em 2019, como:
Átila Lins (AM), que era do PP; Eduardo Costa (PA), que era do PTB; Fábio Reis (SE), que era do MDB; Hélio Costa (SC), que era do Republicanos; Luisa Canziani (PR), que era do PTB; e Luiz Nishimori (PR), que era do PL.
Outros nomes são Marcelo Ramos (AM), que também era do PL; Marcos Aurélio Sampaio (PI), que era do MDB; Subtenente Gonzaga (MG), que era do PDT; e Tereza Nelma (AL), que era do PSDB.
É importante lembrar que há deputados e senadores do PSD que não apenas apoiaram ou votaram a favor de projetos de lei prejudiciais aos animais como também foram autores de propostas na contramão da defesa animal – clique aqui para saber quem são.
