Mercado de proteínas vegetais crescerá mais de R$ 31 bilhões

O aumento é considerado previsível, já que a demanda por produtos à base de vegetais não para de crescer (Foto: iStock)

De acordo com uma pesquisa da Technavio divulgada esta semana, o mercado de proteínas vegetais, hoje utilizadas com inúmeras finalidades, incluindo a fabricação de alimentos comercializados como alternativas aos produtos de origem animal, terá um incremento equivalente a R$ 31,61 bilhões no período 2021-2025.

“Fatores como a expansão da população vegana global e a crescente proeminência de marcas próprias oferecerão imensas oportunidades de crescimento”, destaca.

“O mercado de proteínas vegetais está fragmentado e o grau de fragmentação irá acelerar durante o período de previsão.”

Segundo a Technavio, o mercado se fortalecerá a partir de segmentos de crescimento mais rápido ao mesmo tempo em que seus fornecedores também manterão suas posições nos segmentos de crescimento mais lento.

O aumento é considerado previsível, já que a demanda por produtos à base de vegetais não para de crescer. No relatório, são citadas as proteínas de soja, ervilha e trigo, entre outras que agora estão se desenvolvendo no mercado global.

Outras pesquisas sobre produtos veganos

Outras pesquisas realizadas este ano pela Technavio também fizeram prognóstico positivo para o mercado. Em fevereiro, por exemplo, a empresa de análise de mercado divulgou que até 2024 o mercado de sorvetes veganos deve ultrapassar o valor de R$ 3,41 bilhões.

Em março, a Technavio destacou o potencial do mercado de chocolates veganos para datas comemorativas.  “O mercado está sendo impulsionado pela crescente demanda por chocolates orgânicos e veganos”, declarou e acrescentou que os consumidores têm associado mais esses produtos com opções de melhor qualidade, mais saudáveis e mais éticas.

Já em junho deste ano, a Technavio publicou um relatório que prevê crescimento de R$ 6,2 bilhões do mercado de queijos veganos até 2024, com taxa de crescimento anual composta de pelo menos 8%.

Uma das empresas que o relatório citou como promissora é a Violife, fundada na Grécia e que chegou ao mercado brasileiro em agosto de 2019, após rápido crescimento na Europa e na América do Norte.

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Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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