Uma pesquisa do Credence Institute divulgada este mês revelou que 67% dos sul-africanos consumiriam carnes vegetais. Já em relação à carne cultivada o percentual é de 60%.
Dentre os entrevistados, 59% e 53% demonstraram grande propensão à compra de carne vegetal e cultivada. No entanto, o percentual cai para 30% em relação ao número de consumidores dispostos a pagar mais caro por esses produtos, o que revela uma necessidade de busca pela paridade de preços.
A pesquisa feita em parceria com o North Mountain Consulting Group, dos EUA, é uma forma de avaliar a popularização das novas alternativas à carne na África do Sul, que têm atraído principalmente as gerações Y e Z.
Além disso, a maioria dos consumidores estima que o consumo das alternativas à carne será parte da rotina alimentar. Entre as motivações, eles citaram principalmente saúde, segurança alimentar e preocupações ambientais.
Mudar para proteínas alternativas
“Mudar para proteínas alternativas, como carne vegetal e cultivada, pode ser uma das nossas melhores estratégias para melhorar o meio ambiente, a saúde pública e a vida dos animais”, disse o cofundador do Credence Institute, Ludwig Raal.
“O fato de que a maioria dos sul-africanos parece pronta para abraçar esses produtos me enche de esperança.”
De acordo com estatísticas do Uber Eats, a África do Sul é o quinto país onde há mais pedidos de entrega de comida vegana, o que a coloca em posição de destaque mundial, assim como Inglaterra, Polônia, França e Portugal.
Além disso, de acordo com informações do Google Trends, em 2019 a África do Sul foi apontada como um dos 30 principais países onde o veganismo está se tornando mais popular.
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