Contra a matança de animais para o Festival de Lichia e Carne de Cachorro de Yulin, que ocorre no dia 21, na China, uma petição do movimento Nação Vegana Brasil na plataforma Change.org ultrapassou 3,2 milhões de assinaturas.
“Essa matança terrível que ocorre durante o festival tem que parar”, diz Raquel “Kaz” Sabino, fundadora do Nação Vegana.
Embora há quem diga que o evento é tradicional, a primeira edição foi realizada em 2010 e, segundo a organização Humane Society International, com o objetivo de beneficiar um grupo de comerciantes de carne de cachorro.
“O festival pode atrair milhares de visitantes que se reúnem para comer ensopado de carne de cachorro e carne de cachorro assada. Ativistas estão apelando às autoridades locais para impedir que o evento continue.”
Além da crueldade animal contra milhares de cães e gatos, há também um risco para a saúde pública. Em 2020, o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China fez uma declaração oficial de que os cães são “animais de companhia”, não “animais para comer”. Porém, isso ainda não impediu o abate de tantos para o festival.
Porém, duas grandes cidades da China continental, Shenzhen e Zhuhai, proibiram o consumo de carne de cachorro e de gato – decisão que, conforme divulgação da HSI, foi apoiada por quase 75% dos cidadãos chineses.
Segundo o especialista em política chinesa da Humane Society, Peter Li, as precauções com a covid-19 são outra razão convincente para a não realização do festival.
Em parceria com organizações chinesas, a HSI atua no resgate de cães que serão abatidos para o festival de Yulin e também para o comércio de carne de cachorro na Coreia do Sul. Recentemente alguns deles foram protagonistas de um ensaio fotográfico idealizado por Sophie Gammand.
Clique aqui para ter acesso à petição.
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