O Canadá está investindo na consolidação da maior cooperativa de produção de ervilhas do mundo com o objetivo de atender à crescente demanda global por proteínas em substituição à carne.
Apostando na diversidade de tipos de ervilhas, o objetivo do grupo Protein Industries Canada é produzir o maior volume de leguminosas de alta qualidade proteica que atendam aos mais diversos segmentos da indústria de alimentos à base de vegetais.
Segundo o grupo, que em 2018 já contava com a participação de mais de 120 empresas, a meta é investir de forma colaborativa em projetos que possam proporcionar um diferencial na indústria alimentícia.
Desde a fundação, a iniciativa vem destacando que os consumidores estão cada vez mais interessados em alimentos de origem não animal, o que tem relação com o crescimento do número de veganos, vegetarianos e de pessoas que querem consumir cada vez menos carnes, laticínios, ovos, etc.
“É uma combinação de uma mudança no sistema de processamento, uma mudança na consciência do consumidor e também uma mudança de custos”, garante o grupo.
Para revolucionar a economia e aproximar o Canadá de uma posição de liderança global, a Protein Industries Canada, que conta com um grande número de cooperados, promete explorar o máximo possível do potencial nutritivo ainda pouco conhecido das ervilhas.
Vale lembrar que em junho o primeiro-ministro Justin Trudeau anunciou investimento equivalente a mais de R$ 500 milhões na produção de proteínas de origem vegetal, o que é um reflexo de como o governo canadense tem percebido o futuro promissor desse mercado.
Com previsão de crescimento sem precedentes para os próximos anos, a proteína de ervilha deve valer R$ 6,7 bilhões até 2025, com taxa de crescimento anual composta de 13,5%, segundo a empresa de pesquisa global de mercado Markets and Markets.
No Brasil, a proteína de ervilha, além do uso como suplemento esportivo em forma isolada, tem sido utilizada cada vez mais pela indústria alimentícia, incluindo produtos de panificação e carnes vegetais. O ingrediente passou a ser uma opção também em substituição à proteína de soja.
O crescimento da indústria de alimentos e bebidas em economias como a do Brasil, Índia, China e México, como consequência do aumento do consumo interno e da adoção de modernas tecnologias agrícolas, deverá impulsionar o crescimento do mercado de proteína de ervilha, de acordo com um relatório da Grand View Research.
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